Em meio à correria do dia a dia, responsabilidades, cobranças e desafios da vida adulta, é muito comum nos perdermos de nós mesmos. A gente começa a viver no automático e, sem perceber, se desconecta da nossa essência, daquela parte mais pura, espontânea e verdadeira que um dia fomos. É aí que entra a importância de se reconectar com você mesma (o) e com sua criança interior. Vamos conversar mais sobre isso? Então vem comigo!
Por que fazer isso?
Porque dentro de cada uma de nós existe uma versão mais leve, criativa, sonhadora e sensível- a nossa criança interior. Ela representa o nosso verdadeiro eu, antes das pressões, frustrações, medos e máscaras. Quando nos reconectamos com ela, acessamos: nossa autenticidade, autoamor, alegria genuína e uma força interior poderosa de cura e resgate emocional.
Essa reconexão ajuda a entender feridas antigas, recuperar o prazer de viver, aliviar a ansiedade e fortalecer a autoestima.
Pra que serve essa reconexão?
- Curar traumas e inseguranças que se formaram na infância;
- Desbloquear criatividade e espontaneidade reprimidas;
- Resgatar sonhos e desejos esquecidos;
- Se tratar com mais carinho, compaixão e paciência;
- Criar uma relação mais verdadeira consigo mesma (o) e com os demais.
Em resumo: quando você acolhe sua criança interior, você aprende a se amar por inteiro, com as cicatrizes, as memórias e a luz que carrega.
Dicas para se reconectar com você mesma (o) e com sua criança interior:
1. Escute o que você sente, sem filtros: reserve momentos de silêncio pra escutar o que você está sentindo. Deixe vir à tona, sem julgamentos, os pensamentos mais profundos. Pergunte-se: “O que eu preciso agora?” ou “O que a minha criança interior está tentando me dizer?”
2. Olhe fotos da sua infância: separe fotos de quando era pequena (o) e olhe com carinho. Observe seu olhar, seu sorriso, sua expressão. Fale mentalmente com aquela criança e diga o que ela precisava ouvir. (Ex: “Você é amada”, “Você é importante”, “Você não precisa se esforçar tanto para ser aceita”.)
3. Faça atividades que te davam alegria quando era criança: desenhar, dançar, brincar com massinha, escrever cartinhas, cantar alto, comer seu doce preferido... São atos simples que reacendem o brilho nos olhos e trazem leveza à alma. Uma outra ideia muito legal é comprar/cozinhar comidas/lanches que você amava quando era pequena (o) e assistir desenhos nostálgicos.
4. Escreva uma carta para sua criança interior: fale com ela como se estivesse acolhendo uma criança que passou por momentos difíceis. Conte que agora você está ali por ela, que ela não está sozinha, e que pode confiar em você.
5. Medite com foco em cura interior: feche os olhos e imagine sua versão criança à sua frente. Visualize-se segurando sua mão, abraçando, protegendo e dizendo o que ela precisava ouvir. Acolha as emoções que surgirem. No Youtube, você encontra muitas meditações com essa temática.
6. Valide suas emoções, em vez de se criticar: toda vez que você se sentir "sensível demais", "insegura (o)", "inadequada (o)", ao invés de se julgar, lembre-se: talvez seja sua criança interior pedindo colo. Não a silencie, abrace.
7. Cuide de si com mais carinho: a forma como você se trata hoje reflete como sua criança interior foi tratada. Faça escolhas que te nutram emocionalmente: evite se sabotar, pare de se cobrar excessivamente e pratique o autoacolhimento.
8. Resgate os seus sonhos de infância: você ainda se lembra do que queria ser quando crescesse? Quais eram seus sonhos puros? Mesmo que tenha mudado, olhe para esses desejos com respeito, talvez ainda exista algo deles dentro de você. Pense se a sua versão criança estaria orgulhosa de quem você é hoje: se a resposta for sim, você está no caminho certo; se a resposta for não, você tem o poder de mudar essa realidade.
Estamos em BEDA: posts todos os dias no mês de Agosto. Fique ligadinha (o) aqui e não perca os próximos! ♥
Finalizando... reconectar-se com sua essência e com a criança que você foi é um ato de coragem e amor. Você merece viver uma vida mais leve, verdadeira e cheia de significado. E isso começa ao se olhar com mais gentileza!
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